A saúde íntima da mulher está atrelada a uma série de fatores comuns ao dia a dia.

A vulva, área externa da vagina, naturalmente ácida, possui uma barreira de proteção que tem a função de prevenir a proliferação de bactérias e microorganismos invasivos. Porém, alguns hábitos cotidianos e o uso de peças inadequadas podem interferir no equilíbrio dessa barreira de proteção natural.

Os tecidos sintéticos de poliéster e poliamida, comumente utilizados nas roupas íntimas, formam uma barreira que bloqueia a circulação de ar na região, tornando a área mais abafada e propícia à multiplicação de bactérias e mau cheiro. Com o aumento de calor, transpiração e a manutenção de suor na região, cresce também os riscos de assaduras e proliferação de fungos causadores da candidíase, tendo em vista que as fibras sintéticas não absorvem umidade.

As calcinhas de algodão são produtos recomendados por médicos ginecologistas e integram tratamentos para resolução de problemas relativos à saúde íntima.

Mas a utilização de peças produzidas com o algodão convencional, também expõe usuários e pacientes a outros problemas de saúde. Pessoas com hipersensibilidade na pele podem desenvolver reações alérgicas devido ao contato com substâncias perigosas aplicadas nos tecidos.

Especialistas em toxicologia ainda consideram que a exposição dérmica humana a elementos encontrados em têxteis de algodão como: corantes azóicos, metais pesados tóxicos, formaldeído, solventes aromáticos, nano partículas funcionais, organismos geneticamente modificados e suas enzimas podem oferecer riscos de as pessoas desenvolverem câncer numa expectativa de longo prazo. Por isso, as peças produzidas com o algodão orgânico certificado são mais seguras para a saúde da mulher.